segunda-feira, 4 de outubro de 2010

A Canção da Alma Gélida

Todos caindo nos seus próprios contos
contos desenhados na mente
depositados como esperança
na tela em branco da sereia serpente

atraídos pelo canto da sereia
o hálito profano do dragão
mas doce melodia
sinfonia de mil harpas infernais ecoam
nas almas errantes que buscam de volta seu coração

frustrada e vazia esperança
enraizada no ser
devaneios noturnos
choro de criança

morte lenta e sem arte
pranto, dor, desespero
tudo apenas a primeira parte
de uma canção minha ou talvez sua

Pra aqueles que duvidam
basta apenas acreditar
inventem um conto
e comecem a desenhar

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